quinta-feira, 14 de junho de 2012

EUROPA - Desigualdade no Trabalho

A crise financeira na Europa tem deixado marcas profundas nas relações de trabalho em vários países. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado em fevereiro, revela que aumentou a diferença entre os que ganham mais e menos por hora de trabalho na Bulgária, na Hungria, e no Reino Unido. Na Espanha, 90% das vagas fechadas estão relacionadas ao trabalho temporário. A crise também ampliou a diferença entre os salários pagos para homens e mulheres.

Fonte: Revista Você S/A, Março/2012

domingo, 10 de junho de 2012

Entrevista com o Professor e Orientador da Matéria Educação Emocional Gilson Vieira




Qual a importância para o administrador estudar  Educação Emocional no mundo Globalizado?

Resposta:  A Globalização fez com que as distancias se encurtassem. A
negociação entre países de línguas e costumes diferentes passou a ser
lugar comum. Daí a necessidade de profissionais com Inteligência
Emocional que dominem as seguintes competências:
•    Respeitar as pessoas de origens diferentes.
•    Compreender visões diversas do mundo.
•    Conviver bem com as diferenças.
•    Demonstrar uma postura ética com um alto grau de integridade e uma
forte preocupação pelos demais.
•    Lidar de modo hábil com múltiplas demandas e transformações rápidas.
•    Adaptar suas respostas para corresponderem a circunstâncias dinâmicas.
•    Ser flexível  na maneira como encara os acontecimentos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS NO MERCADO DE TRABALHO



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=A-_kQIUkCpw&feature=fvwrel

Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá.

MILTON SANTOS (1926 / 2001 ) 
Biografia Resumida

O Prof. Dr. Milton Santos (Milton de Almeida Santos ou Milton Almeida dos Santos), nasceu em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, no dia 03 de Maio de 1926. Geógrafo e livre pensador brasileiro, homem amoroso, afável, fino, discreto e combativo, dizia que a maior coragem, nos dias atuais, é pensar, coragem que sempre teve. Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros.
O Prof. Milton Santos formou-se em Direito no ano de 1948, pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), foi professor em Ilhéus e Salvador, autor de livros, que surpreenderam os geógrafos brasileiros e de todo o mundo, pela originalidade e audácia: "O Povoamento da Bahia" (48), "O Futuro da Geografia" (53), "Zona do Cacau" (55) entre muitos outros. Em 1958, já voltava da Universidade de Estrasburgo, da França, com o doutorado em Geografia, trabalhou no jornal "A Tarde" e na CPE (Comissão de Planejamento Econômico-BA), precursora da Sudene, foi preso em 1964 e exilado. Passou o período entre 1964 a 1977 ensinando na França, Estados Unidos, Canadá, Peru, Venezuela, Tânzania; escrevendo e lutando por suas idéias. Foi o único brasileiro e receber um "prêmio Nobel", o Vautrin Lud, que é como um Nobel de Geografia. Outras de suas magistrais obras são: "Por Uma Outra Globalização" e "Território e Sociedade no Século XXI" (editora Record) .
Milton Santos, este grande brasileiro, morreu em São Paulo-SP, no dia 24 de Junho de 2001, aos 75 anos, vítima de câncer.



O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte.
O cineasta conheceu Milton Santos em 1995, e desde então tinha planos para filmar o geógrafo. Os anos foram passando e, somente em 2001, Tendler realizou o que seria a última entrevista de Milton (que viria a morrer cinco meses depois). Baseado nesse primeiro ponto de partida o documentário procura explicar, ou até mesmo elucidar, essa tal Globalização da qual tanto ouvimos falar.
O documentário percorre algumas trilhas desses caminhos apontados por Milton, vemos movimentos na Bolívia, na França, México e chegamos ao Brasil, na periferia de Brasília. Em Ceilândia, a câmera nos mostra pessoas dispostas a mudar as manchetes dos jornais que só falam da comunidade para retratar a violência local. Adirley Queiroz, ex-jogador de futebol, hoje cineasta, estudou os textos de Milton e procura novos caminhos para fugir do 'sistema' ou do Globaritarismo -- termo criado por Milton Santos para designar a nova ordem mundial.

sábado, 2 de junho de 2012

ENTREVISTA COM O PROFESSOR E ORIENTADOR DA MATÉRIA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL ALBERTO





Quais são as principais influências que a Globalização causa sobre a Comunicação nas Organizações? Existem pontos negativos?

Resposta: Acredito que o questionamento da equipe, seja no sentido de esclarecer, a importância da disciplina comunicação organizacional, na preparação do estudante, futuro administrador, para a administração na contemporaneidade, principalmente, quando levamos em conta as novas exigências do mercado, cada vez mais competitivo e os efeitos da globalização sobre as organiações.
Com este entendimento, a primeira observação que devemos fazer, é que a comunicação, ainda é vista por grande parte dos gestores, não como um investimento, mas, apenas, como custo, embora pesquisas tenham demonstrado, que investimento em comunicação hoje é uma decisão estratégica e tem trazido alto retorno para as organizações.
Saímos da sociedade industrial nos moldes taylorianos, em que a comunicação não era prioridade e passamos para uma nova realidade: A Era da Informação e do Conhecimento, em que a relevância da comunicação na gestão organizacional é cada vez mais evidente e tem exigido dos administradores uma nova postura gerencial.
Uma prática organizacional que trate a comunicação de maneira integrada, objetivando a construção de uma visão sistêmica e compartilhada, que possibilite as mesmas percepções para os diferentes públicos estratégicos da organização é necessária e, para isto, deve ser uma preocupação das empresas e dos profissionais de administração, a implementação de sistemas de comunicação que deem conta do volume de dados, informações e conhecimentos gerados nos seus ambientes e contexto de atuação.
Considerando esta realidade e no sentido de dar a sua contribuição na formação do administrador, a disciplina comunicação organizacional aparece na grade curricular do Curso de Administração da Faculdade da Cidade do Salvador, com o objetivo de discutir as características das organizações desta nova era e demonstrar a importância de uma visão integrada da comunicação, apoiada na oferta de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Mais especificamente, a disciplina busca apresentar a comunicação como um dos principais meios de coesão e integração organizacional, descrever o processo de comunicação e a necessidade de integração e interatividade das comunicações internas, de marketing e institucional, apresentar as principais tecnologias e meios que podem dar suporte à comunicação e proporcionar condições para a melhoria da comunicação nas organizações.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

OS IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO


A crise que abala as Bolsas é a mais recente manifestação de um processo em que o poder dos governos, o papel das empresas, o destino dos empregados e as culturas nacionais são transformados pela integração econômica e tecnológica.

Com o avanço das comunicações e a liberdade de fluxos de capitais, muitas instituições financeiras operam 24 horas por dia. Movimentação de derivativos, contratos que surgiram com o objetivo para aumentar a segurança de outros investimentos, há dez anos eram insignificantes, hoje têm razões suficientes para transformar todo planeta em questão de segundos, reagindo a boas e más notícias.

A globalização não beneficia a todos de maneira uniforme. Uns ganham muitos, outros ganham menos, outros perdem. Na prática exige menores custos de produção e maior tecnologia. O problema não é só individual, é um drama nacional dos países mais pobres, que perdem com a desvalorização e atraso tecnológico.

Ao analisarmos essas forças, verificamos quanto elas têm mudado as sociedades, as indústrias e as empresas do setor de serviços, afetando departamentos e funções, processos administrativos, posturas, produtos, emprego e desemprego e a própria permanência das empresas no mercado. Essas forças impulsionam as empresas a serem competitivas, nascerem e dependerem do processo de globalização.